O processo de criação ocorre no âmbito da intuição, onde o homem cria não porque quer ou gosta necessariamente, mas porque precisa, ordenando tudo o que percebe através de formas abstractas ou não, associando significados para compreender o processo em que se encontra, logo cresce e evolui.
Estes processos tomam-se racionais ou conscientes quando expressos em forma de ideias que possam afectar o mundo físico, a própria condição humana e os contextos culturais.
Além disso, o potencial criador permite que se antecipem situações e se pressuponham modos de, solucioná-las antes mesmo de existirem ou acontecerem.
Cada ser tem, geneticamente, um potencial consciente e sensível, condição para a criação, que se habitua e transforma conforme o padrão cultural em que se encontra. Os desenvolvimentos cultural e biológico são dependentes entre si, moldando-se conforme o padrão ambiental e histórico do momento e podem vincular-se a padrões colectivos e desenvolver-se enquanto individualidade com o seu modo pessoal de agir, os seus sonhos, as suas privações e as suas eventuais realizações. Por estes motivos, classificamos o ser como sensível - cultural que pode sofrer as acções que ocorrem a sua volta, podendo também estar à mercê de bloqueios mentais que afectem seu potencial criador.
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