quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Teorias sobre a criatividade


As teorias de criatividade evoluíram ao longo do tempo. Iniciou-se o século com teorias que afirmavam ser a criatividade fruto do potencial criador que todo ser humano tem relacionado com as características da sociedade em que está inserido.

Haviam poucas pesquisas que tratavam da psique humana. As que se destacaram deram origem a três teorias diferentes:

Teoria psicanalítica de Freud: Os conteúdos não conscientes do ser humano permitiam criar fantasias que eram expressas nos seus actos "criativos".

Teoria da gestalt: Traduzia a criatividade como um acto de reestruturar problemas de acordo com experiências passadas de cada indivíduo.

Teoria humanista: Baseava-se na psicologia humanista que dizia ser a criatividade um processo de uma mente saudável e que interagia com o ambiente do indivíduo.

Estas três teorias permitiram que se chegasse à compreensão da criação como uma relação entre processo, produto e criador, porém generalizaram o ser humano como descontextualizado do seu meio ambiente.

Por volta da década de 50 os cientistas preocuparam-se em descobrir como realmente funcionava o processo criativo em causa própria.

A primeira e mais importante descoberta foi a de que o ser humano está directamente ligado com o meio ambiente, modificando a relação anterior para: produto / processo / características do indivíduo / meio ambiente.

Recentemente descobriu-se ser o ambiente um fenómeno multifacetado para com o indivíduo, onde há um ambiente externo e um ambiente interno que interagem complexamente.

E mais recentemente ainda se subdividiu o ambiente como contexto estrutural sócio-histórico, onde o processo social relacionado ao produto individual acontecem juntos com o momento sócio cultural, construindo funções psicológicas superiores e tomando o processo uma coisa do indivíduo e o produto uma coisa social.


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